Muitas
coisas descobri durante o curso realizado, seria mais fácil dizer que entrei
numa fase de desassossego, perceber que grande parte de meu trabalho estava
totalmente equivocado deixou-me pasma, uma sala de Recursos Multifuncionais,
com certeza não é o lugar mais calmo da escola, existe sim muita coisa a ser
realizada, muita coisa a ser requisitada, outras a serem conquistadas, muitas a
serem modificadas. Sendo esta sala o lugar apropriado para receber os alunos
com necessidades especiais, ela deveria atender suas necessidades individuais,
porém sabe-se que algumas salas são ocupadas como se fosse sala de reforço, e
não utilizada com o fim necessário, os materiais muitas vezes chegam nas
escolas também são utilizados para outros fins, algumas salas ainda estão em
fase de construção outras estão construídas, equipadas e fechadas, porém muitas
estão funcionando de forma louvável.
Uma
das coisas que não posso deixar de aqui colocar
é que SRM, para mim é algo novo, tendo em vista que este é meu segundo
ano na referente sala, meu município ainda precisa dar longos passos diante das
legislações, muitas coisas não conhecíamos, outras ainda não sabemos,
porém pequenos passos já foram dados. E
isso é importante. Já é possível a partir do próximo ano, iniciarmos o ano
letivo com pré- matrícula, com a elaboração do Estudo de Caso e o plano de
atendimento individualizada para cada aluno. A lista dos materiais adequados a
serem trabalhados com os alunos será enviada para Secretaria de Educação do
município, para que com os próximos Recursos financeiros que chegarem, possam
ser comprados.
Uma
das coisas que mais me chamou a atenção foi o estudo de caso, como ele é
importante para o trabalho do professor da SRM, diria que o Estudo de Caso
seria um mapa, sem ele não da para saber onde chegar e que caminhos seguir, ele
norteia o AEE. É a partir do Estudo de Caso que é elaborado o Plano do AEE,
através deste plano que é individualizado para cada aluno, são selecionados os
recursos a serem trabalhados em cada dificuldade, através dele pode-se sistematizar
a parceria com a professora da sala, o período de atendimento, e os resultados
esperados.
O
trabalho em parceria com o professor da sala de aula já está acontecendo com
alguns, colegas tem me procurado para trocarmos informações, vejo isso como um
avanço, visto que a conscientização é um processo lento, o papel do professor
da SRM, está tendo seu espaço conquistado!
Primeiramente gostaria de parabenizar pela construção de seu texto. E reafirmar o quanto foi e é importante nossos estudos e atividades. Especialmente aquelas que são desenvolvidas em parceria com a comunidade escolar. Precisamos a cada dia conquistar novos espaços, rever conceitos, ampliar horizontes e estabelecer uma ligação intensa entre o aluno que é atendido por nós e o processo de ensino - aprendizagem, pois cada um tem suas potencialidades e peculiaridades que descobrimos a partir dos Estudos de Caso e que precisam ser desenvolvidas. Trabalho difícil mas gratificante quando se percebe que o aluno tem um alto potencial a ser desenvolvido e muitas vezes depende de nossa ajuda. Mais uma vez parabéns e nossa conquista continua.
ResponderExcluircada dia uma aprendizagem nova. obrigada.
ExcluirAmanda muito interessante seu texto, através dele pude sentir suas impressões sobre o papel do professor do AEE, e o quanto é necessário estarmos em constante aperfeiçoamento, seja o professor de sala regular como é meu caso , seja o de SRM como é o seu.Quando reconhecemos a importância do " estudo de Caso" e do Plano individual dos alunos atendidos na SRM ,estamos analisando essa função,suas dificuldades,seus avanços de ângulos diferentes, mas com pontos de vista semelhantes.
ResponderExcluir[]Marinete
obrigada por participar de meu blog.
ExcluirComo diria alguém que não me vem a mente quem: "o caminho se faz ao caminhar". Acredito que esta frase traduz bem o que você expos no seu texto, suas inquietações, mas acima de tudo, sua capacidade de refletir sobre a prática realizada. E como é importante perceber em que aspectos podemos melhorar... Parabéns!
ResponderExcluirComo você citou em seu texto e eu até comentei no blog de outra colega, ainda há muito a ser construído em termos de definições acerca da SRM e do profissional do AEE, mas estamos cotidianamente mantendo o esforço em ver concretizada a educação inclusiva que tanto idealizamos para nossas escolas.
Até breve!!!
aprendo muito com vcs! como é bom nossos encontros! Obrigada!
ExcluirBoa comparação: O estudo de caso é um mapa. Foi e está sendo pra mim um guia na elaboração dos estudos de caso na SRM. Assim como você sou iniciante na SRM e grande foram as minhas angustias por não saber por onde começar. Agora já iniciei os primeiros passos, comecei a estabelecer metas e pretendo cumpri-las.
ResponderExcluirÉ agente consegue amiga!
ExcluirParabéns pela elaboração do texto, o mesmo traduz todas as nossas angustias e inquietações em relação à SRM e o papel do professor do AEE. Sabemos que vários fatores interferem para que se constitua o conceito de inclusão. São questões desafiadoras enfrentadas, tanto pelos alunos quanto por nós professores.
ResponderExcluirTambém percebi a sua competência e compromisso profissional com a formação cidadã, isso é perceptível na frase “O trabalho em parceria com o professor da sala de aula já está acontecendo”, pois, isso só acontece quando se trabalha com o respeito e aceitação das diferenças.
Até breve!
Obrigada por participar do meu blog! abraços...
ExcluirAmanda, no seu texto "novos conceitos", você divulga que a Sem está sendo usada como reforço escolar, ação equivocada por alguns profissionais que ainda não compreendeu a verdadeira essência desse espaço; mas também deixa claro que você já tem alguns conhecimentos sobre as ações que norteiam o fazer na SRM, outros que você tem o desejo de adquiri-los. Compreende que a SRM é um lugar apropriado para receber os alunos com necessidades especiais e que as estratégias devem atender as lacunas apresentadas pelos alunos, tendo como ponte inicial do fazer as potencialidades. Vê também que o estudo de caso é um mapeamento norteador para a elaboração do plano individual do aluno.
ResponderExcluirFico feliz Amanda por você está passando por esse processo de desequilibração, que bom que você se inquietou, acredito que você está no lugar certo. Concordo contigo quando a Sala de Recursos Multifuncionais não é um lugar tão calmo, como muitos pensam, porém o que mais me angustia é o fato dos nossos colegas professores não saberem qual a nossa função e acharem que esse lugar é visto como privilégio, mal sabem eles a quantidade de atribuições a nós, professores de AEE, que são designadas, mas vamos a luta, uma vez que apesar das limitações, ainda acreditamos na capacidade dos alunos com deficiência.
ResponderExcluirParabéns pelo texto.
Abraços virtuais!